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MEC proporciona mostra de trabalhos tecnológicos da Rede Federal em congresso Internacional

Publicado: Quarta, 28 de Setembro de 2016, 16h27 | Última atualização em Quarta, 28 de Setembro de 2016, 16h33 | Acessos: 1075

IMG 0012Durante o Congresso Mundial da Federação de Colleges e Politécnicos (WFCP) e a 40º edição da Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) realizados em Vitória – ES, de 23 a 27 de setembro, o Ministério da Educação teve em seu estande uma mostra de trabalhos tecnológicos desenvolvidos pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de diversões regiões do País. Conheça alguns e a história de vida de alunos e servidores envolvidos com estas pesquisas:

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) apresentou o protótipo de um veículo subaquático controlado remotamente (R.O.V – sigla em inglês). O pequeno submarino robô, como foi apelidado pelo público, foi todo produzido com material reaproveitável e testado com sucesso para até 7 metros de profundidade de água. A proposta é ampliar a distância e monitorar ao as imagens geradas pelo robô em tempo real para situações como buscas submarinas e de água doce. O criador do protótipo do R.O.V, Emerson Luiz de Oliveira, é professor da Escola Estadual Alexandre Guilherme Figueiredo do município de Piçarras (SC) e é egresso do curso de pós-graduação lato sensu (especialização) em Ciências Marinhas Aplicadas ao Ensino do IFSC/Campus Itajaí.

O Instituto Federal do Ceará (IFCE) mostrou no estante do MEC duas experiências tecnológicas, o Robô Aduka e Smart Quadro. Como o submarino apresentado pelo IFSC, o robô Aduka também é um protótipo desenvolvido com o objetivo de auxiliar em situações de dificuldades e risco para humanos, porém em áreas secas, como por exemplo, nas ações de buscas em casos de desmoronamentos e terremotos. O aluno Saulo Macedo Maia disse que o protótipo está agora na fase de aprimorar estrutura e sensores. O jovem fez o curso técnico integrado ao médio de Mecânica Industrial no Instituto Federal e hoje é aluno no curso superior de Engenharia Mecatrônica, na mesma instituição.

Já o Smart Quadro já passou de protótipo para produto consolidado, desenvolvido por equipe multidisciplinar do IFCE com o apoio da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica. Ele é um quadro elétrico inteligente para automação dos circuitos elétricos de residências e empresas permitindo, de forma local ou remota, a visualização de informações de consumo e qualidade da energia de cada circuito independente, além de permitir o acionamento e desligamento individual dos circuitos a qualquer momento ou em horários programados pelo consumidor. O equipamento possui as dimensões e características padrões de um quadro elétrico, facilitando a mudança dos quadros convencionais por quadros inteligentes. A ideia principal é que as informações de consumo dos circuitos possam ajudar o consumidor a tomar medidas para utilizar a energia elétrica de forma mais eficiente, além de fornecer à concessionária informações que possibilitem definir o perfil de seus usuários e a qualidade da energia a eles fornecida.

Durante a Reditec quem demonstrou o Smart Quadro para o público que passou pelo estande do MEC foi a estudante de Engenharia em Computação do IFCE, Ryllari Rayanne Marques de Santana. “Eu cursava o técnico em Informática (integrado ao médio) no IFRN/Campus Mossoró quando tive a oportunidade de participar de duas edições do Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (CONNEPI) e conhecer as pesquisas aplicadas que eram realizadas pela Rede. Tudo mudou para mim. Percebi a oportunidade de seguir na vida acadêmica nesta área, desenvolvendo eu também pesquisa aplicada. Nos Institutos temos acesso direto com professores doutores e estamos junto com a comunidade, com a empresa. Sou muito feliz pela escolha que fiz”, comentou a jovem que iniciou como voluntária e hoje é bolsista no laboratório.

IMG 0021O Labiras (Laboratório de Inteligência em Robótica, Automação e Sistemas) do Instituto Federal do Piauí (IFPI) também deu uma mostra de suas produções. Sob a supervisão do Prof. Francisco Marcelino, o estudante Luan Marinho Morais Pereira, do curso Técnico em Eletrotécnica (subsequente) e egresso do curso Técnico em Refrigeração (integrado ao médio) apresentou o jogo Crown Brawl, a Bengala Eletrônica e o projeto Robótica Formando Cidadãos. O primeiro é um jogo desenvolvido pelo Labiras que foi apresentado recentemente no BGS (Brasil Game Show) – maior evento do gênero na América Latina e está em aprovação para uma empresa especializada no comércio de jogos. O Crown Brawl é um produto com visual medieval, multiplayer (vários jogadores) e indie (independente e construído por muitos profissionais como programadores, músicos, designers e outros).

A Bengala Eletrônica é um projeto de acessibilidade que tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI). A proposta é que qualquer pessoa pode montar uma bengala eletrônica utilizando canos de PVC e sensor de ré de carro. O produto consegue captar e avisar o deficiente visual de obstáculos até dois metros de distância.

Luan e Prof. Marcelino divulgaram também o projeto social Robótica Formando Cidadãos. A ideia envolve jovens voluntários que aos sábados ensinam crianças oriundas de escolas públicas e grupos sociais como Escoteiros a construírem robôs e consequentemente se interessarem pelo estudo. As crianças recebem aulas teóricas e práticas, chegando a participar de competições.

IMG 0007O Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) trouxe um amplo portfólio de produtos realizados por eles. O técnico em Informática Rodrigo Cainelli apresentou ao público várias tecnologias assistivas de baixo custo como acionador de clique com uso de CDs, acionador capacitativo, acionador de pressão, mouse de botão, máscara para teclado (colmeia), display braille, ponteira de bengala que identifica poças d´água e mini central de automações. Todos os produtos visam facilitar pessoas com necessidades específicas como visão, deficiência motora, entre outros a utilizar tecnologias que vão do controlar a luz de uma sala, escrever em um computador até um surdo-mudo conseguir pedir e ser respondido por qualquer garçom em um restaurante. O CTA integra um projeto de pesquisa, extensão e desenvolvimento de soluções acessíveis, com foco nas áreas de Acessibilidade Virtual, Tecnologia Assistiva e Educação Inclusiva. Rodrigo destaca ainda que aa tecnologias produzidas são de licença aberta, visando estimular também o acesso social as propostas.

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