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Estudantes do IFB restauram móveis do Palácio do Itamaraty

Publicado: Segunda, 20 de Março de 2017, 13h49 | Última atualização em Segunda, 20 de Março de 2017, 13h50 | Acessos: 1143

moveisAlunos do curso técnico em produção moveleira do Instituto Federal de Brasília (IFB) fizeram a devolução de móveis do Palácio Itamaraty restaurados por eles. A ação é resultado de um acordo firmado entre o instituto e o Ministério das Relações Exteriores, para restauração do mobiliário que compõe o acervo do órgão.

O projeto piloto consistiu na restauração de mesas assinadas pelos designers Sérgio Rodrigues e Bernardo Figueiredo. Esta primeira etapa visa compor uma exposição a ser realizada em comemoração aos 50 anos do Palácio Itamaraty, celebrado em 14 de março.

O secretário-executivo da comissão RE50, responsável pelas atividades comemorativas ao cinquentenário do Palácio Itamaraty, Heitor Granafei, explica que um dos objetivos das comemorações era fazer pesquisa sobre o projeto do palácio e aprimorar a preservação de seu acervo. “A maior parte das peças do palácio, especialmente o mobiliário, foi fabricada especificamente para ele. Muitas são modelos que nunca foram comercializados”, garante.

Segundo Granafei, a escolha do Instituto Federal de Brasília para realizar as restaurações levou em conta a experiência da instituição nessa área. Além de ofertar um curso de mobiliário, desde 2016 a instituição possui um acordo de cooperação com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para restaurar o mobiliário moderno de Brasília.

“O IFB tem essa experiência de restauro de móveis e já tinha esse contato com o Iphan, então, nós achamos que a melhor coisa era aproveitar essa expertise que ele já possuía em benefício de um patrimônio que é do cidadão brasileiro e que nós queremos preservar de uma maneira cada vez melhor”, justificou.

A avaliação do secretário-executivo sobre o trabalho dos alunos do campus de Samambaia do IFB é muito positiva. “O resultado dessa primeira experiência foi excelente”, celebrou. “Nós temos peças dessas em estado original com as quais podemos comparar as peças restauradas, e podemos ver que o resultado ficou no mesmo nível do estado original das peças”.

Curso – A coordenadora do curso de mobiliário no IFB, Fernanda Freitas de Torres, explica que durante as aulas os alunos aprendem desde a criação e interpretação de um desenho até a produção e designação do móvel. “Ele aprende todo o processo da cadeia produtiva moveleira, do início do desenho até a entrega do móvel para o cliente”, diz.

A inserção no mercado de trabalhado é variada. Segundo Fernanda, após a conclusão do curso os alunos podem trabalhar em escritórios de arquitetura, de decoração de interiores, fábricas de móveis, marcenarias, lojas de móveis planejados, ou mesmo no empreendedorismo. “Muitos conseguem abrir seu próprio negócio”.

Fernanda conta que a partir do acordo com o Iphan, a turma já fez alguns projetos em Brasília, como a restauração do mobiliário da biblioteca do Ministério do Meio Ambiente. “A visibilidade desse projeto é que nos deu a oportunidade de fechar essa parceria com o Ministério das Relações Exteriores”, comemora. O projeto envolve 15 pessoas entre alunos, professores e o restaurador, o instrutor Raimundo Nonato Miranda da Costa.

Professor da disciplina de restauração do IFB de Samambaia, Raimundo explica que o intuito do curso é fazer com que os alunos façam restaurações de qualidade dentro do módulo. “Eles começam desde o processo de lixamento, observando toda a madeira de modo a trabalhar com os produtos adequados para cada móvel”.

A estudante Rosângela Carvalho dos Santos, que participou da restauração dos móveis do Palácio Itamaraty, falou da alegria em fazer parte do projeto. “Foi uma experiência única”, definiu. “E ainda foi uma grande surpresa, porque começar restaurando móveis com peças assinadas por personalidades como Sergio Rodrigues e Bernardo Figueiredo foi maravilhoso”.

Assessoria de Comunicação Social do MEC

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