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Adimplência do governo do Rio Grande do Sul permite retomada de repasses da educação

Publicado: Quarta, 18 de Julho de 2018, 17h10 | Última atualização em Segunda, 06 de Agosto de 2018, 17h13 | Acessos: 584

Novo Hamburgo, 18/7/2018 – Durante visita à Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo (RS), nesta quarta-feira, 18, o ministro da Educação, Rossieli Soares, comemorou a volta da adimplência do estado gaúcho com o Ministério da Educação. De acordo com o ministro, essa é a primeira vez em muitos anos que o governo do estado se encontra com toda a situação fiscal e cadastral correta no MEC, resultado de um trabalho árduo entre os dois entes.

Rossieli destacou que se a situação fiscal do Rio Grande do Sul não tivesse sido regularizada, o governo estadual teria que devolver R$ 1,5 bilhão aos cofres da União. “Imagina nessa crise que vivemos você ter que devolver dinheiro. Era importante auxiliar o estado gaúcho para que ele pudesse permanecer com esses recursos e abrir a porta novamente para novos financiamentos”, enfatizou. O secretário de educação do Rio Grande do Sul, Ronald Krummenauer, também esteve presente no encontro.

O ministro ainda anunciou a liberação de R$ 200 mil para a Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec), tradicional feira da região que apresenta novidades desse setor. Os recursos serão utilizados para apoio logístico e montagem da feira. “O MEC anunciou aporte para a Mostratec, com R$ 130 mil via fundação e mais R$ 70 mil via institutos federais do Rio Grande do Sul que também vão participar da feira”, explicou o ministro. A Mostra destina-se à apresentação de projetos de pesquisa científica e tecnológica desenvolvidos por alunos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional de nível técnico do Brasil e de outros países.

Rossieli também falou sobre a possibilidade de ampliar a Fundação Liberato. “Estamos trabalhando com o projeto de um novo prédio, para que a fundação passe a atender aproximadamente 1,2 mil jovens a mais do que atende hoje [3,2 mil]. Este projeto é especial porque tem a questão da educação assistiva, para pessoas com deficiência e que queriam fazer os cursos.”

Orquestra – Rossieli Soares anunciou também que o MEC vai apoiar o Núcleo de Orquestra Jovem, projeto piloto desenvolvido pela Secretaria de Educação de Novo Hamburgo, presente em quatro escolas municipais – uma na zona rural e três na zona urbana – por meio do qual os alunos têm aulas de música. “Novo Hamburgo tem um potencial histórico na área de música”, destacou o ministro. “A música pode ser um grande impulsionador do desenvolvimento cognitivo, psíquico e físico dos jovens e vai impactar em todas as áreas, inclusive na área educacional. A ideia é que, com esse projeto, nós tenhamos Novo Hamburgo quiçá como uma referência também no desenvolvimento dos jovens por meio da música.”

Ministro da Educação, Rossieli Soares (à direita), visita a Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo (RS), ao lado do diretor executivo da instituição, Ramon Fernando Hans (foto: André Nery/MEC)

Cada uma dessas escolas tem 25 alunos, informa a secretária de Educação de Novo Hamburgo, Maristela Guasselli. Eles têm aulas semanais de violão, violoncelo e violino, com um professor especializado. “Esses 25 alunos recebem o instrumento, que fica ao cuidado deles, e podem levar para suas casas para seguir ensaiando e praticando”, explicou Maristela.

Já o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso, reforçou que a meta do projeto é, no futuro, atender todas as escolas de ensino fundamental da cidade. “Novo Hamburgo tem hoje 53 escolas, com aproximadamente 1.325 jovens. É um investimento extremamente significativo do ponto de vista humano e que vai transformar a cidade em um grande celeiro de formação musical”, ressaltou.

Visita – Ainda em Novo Hamburgo, Rossieli Soares aproveitou a oportunidade e visitou o Colégio Estadual 25 de Julho, local em que estudou parte do ensino fundamental. “Foi importante para minha formação em vários aspectos, quando participei do grêmio estudantil, por exemplo”, disse.

“Tudo isso foi me construindo e serve de experiência para as discussões que trago hoje para a educação. Aquele sentimento de buscar fazer uma revolução na educação está vivo desde aquela época. Precisamos mudar. Não dá para aceitar um país que tem na educação um indicador do ensino médio de 3.7, que está parado há seis anos, que perde 1,8 milhão de jovens a cada ciclo do ensino médio. Não está fazendo sentido. Além de colocar o jovem na escola, precisamos colocar isso na mentalidade de todos – que a educação é uma prioridade.”

Assessoria de Comunicação Social

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