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Estudante adapta receita para estimular preparo caseiro e consumo de alimentos mais saudáveis

Publicado: Sexta, 17 de Agosto de 2018, 10h07 | Última atualização em Segunda, 12 de Novembro de 2018, 09h25 | Acessos: 1142


Uma receita que resgata o prazer de cozinhar um alimento mais saudável e que pode se tornar uma opção de renda extra para muitas famílias. É a aposta do jovem Matheus de Jesus Gomes, de 20 anos, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), campus Florianópolis, que tornou possível fazer em casa um pão de padaria. Essa história você ouve esta semana no Trilhas da Educação, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC.

Adaptado de uma receita americana, o pão sem sova e assado em panela de ferro é um dos projetos desenvolvidos ao longo do quinto módulo do curso superior de tecnologia em gastronomia. Matheus descobriu que é possível alcançar bons resultados para a panificação do pão sovado sem a utilização de equipamentos de padaria, como batedeiras e fornos, além de não utilizar o fermento químico.

De acordo com o estudante, essa é uma receita de Nova York que ficou bem famosa. “Quando eu descobri achei bem interessante”, lembra ele. “Tinha acabado de começar o curso e ainda não tinha os equipamentos para fazer os pães em casa. Queria chegar a resultados parecidos com o que a gente fazia na faculdade”, afirma Matheus.

Matheus procurou os professores da instituição e logo um projeto de pesquisa foi criado. Ele desenvolveu uma receita e adaptou o tempo de fermentação da massa. O preparo que demorava entre 15 e 16 horas passou para 9 horas. O estudante defende que esse pão que pode ser feito em casa é mais saudável e oferece menos riscos de alergias a ingredientes da massa, por não ser industrializado.

O gosto pela gastronomia vem de casa, já que a família de Matheus tem experiência na área, mas segundo ele foi o ensino superior que possibilitou novas descobertas e motivou a continuidade dos estudos. “Eu tive uma experiência prática anterior, a faculdade foi muito importante para essa parte científica, de pesquisa mesmo. Atualmente, trabalho com o desenvolvimento de pães para o meu TCC, usando farinha de Ibicuí, que é um coquinho nativo da caatinga”, enfatiza o estudante.

Após esse modelo de pão despertar interesse, Matheus pretende agora adaptar outras receitas, descomplicando e tornando mais acessível o ato de cozinhar. “É um mercado que está em crescimento. As pessoas se interessam cada vez mais pelo pão que elas consomem. Eu acho muito interessante dar oportunidade a todos de atingir esse tipo de resultado em casa, deixar de ser algo muito distante da realidade”, conclui o estudante.

Assessoria de Comunicação Social

 

 
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