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MEC visita gráfica de segurança onde são impressas as provas

Publicado: Sexta, 28 de Setembro de 2018, 11h52 | Última atualização em Segunda, 12 de Novembro de 2018, 09h45 | Acessos: 331

A gráfica de segurança responsável pela impressão dos exames e avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, recebeu nesta quinta, 27, a visita do ministro da Educação substituto, Fernando Sartori. Diretores e a presidente do Inep, Maria Ines Fini, acompanharam o ministro.

O grupo foi apresentado aos processos de melhoria instaurados para a prova personalizada, inovação lançada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e mantida para 2018. A visita foi realizada no mesmo dia em que o Inep iniciou a expedição das provas do Enem, armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo.

Para o Enem 2018, estão sendo impressos 11 milhões de cadernos de questões para aplicação do exame aos 5,5 milhões de inscritos. Na mesma gráfica são impressos mais de 50 itens de material administrativo necessários para a aplicação, que vão da folha de coleta do dado biométrico até as etiquetas de identificação dos malotes.

As provas do Enem são impressas durante dois meses, demandando um volume de 50 toneladas de papel por dia. Ao todo, são consumidas duas mil toneladas de papel, com selo de procedência. Mais de 600 funcionários, contratados em um formato diferenciado de seleção, atuam no processo.

Segurança – "O Enem é a maior prova personalizada do mundo”, destacou o representante da gráfica junto ao Inep, Amilton Garrau. “O exame chinês tem mais participantes, mas apenas um caderno de prova. A ousadia de imprimir provas personalizadas para o Enem já trouxe especialistas de 14 países para conhecer o processo. O Chile, inclusive, vai aplicar provas personalizadas em seu próximo exame nacional a partir da experiência do Inep com o Enem".

O delegado Leandro Daiello, ex-diretor geral da Polícia Federal e hoje consultor de segurança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressaltou a complexidade que envolve a segurança do Enem dentro da gráfica. "Em 2009, quando atuei no caso do vazamento da prova, passei a conhecer melhor o Enem. Após o incidente, a Polícia Federal passou a atuar juntamente com a gráfica, sistematizando procedimentos de segurança", relembrou.

A gráfica só pode ser acessada por pessoas previamente identificadas, que devem passar por três etapas de fiscalização. Os funcionários trabalham com uniformes de cores diferenciadas e a aproximação da área de impressão é restrita. Avançados softwares dão suporte ao sistema de vigilância por câmeras.

Assessoria de Comunicação Social

 

 
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