Inclusão e acessibilidade, promove eventos de integração a todos
O Conecta IF também é inclusão. Neste terceiro dia de evento, o VI Encontro do NAPNE está realizando diversas atividades voltadas à inclusão e acessibilidade de todos os participantes. Palestras, apresentações culturais, oficinas e muitas outras atrações estão sendo oferecidas por todo o Campus Samambaia.
Durante a abertura do evento, o Reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), Wilson Conciani, sensibilizou a plateia citando os exemplos das dificuldades enfrentadas diariamente por pessoas com necessidades específicas. “Cada um de nós é único e insubstituível. É assim precisamos trabalhar a educação, com seres únicos, com suas diferenças, com suas qualidades e com aquilo que a gente acha que é o defeito”, explicou.
“O verdadeiro desfaio é nos olharmos enquanto gente. Tolerância, respeito, cuidado, carinho amor, é isso que nós precisamos. Sermos de fato educadores, no sentido de que nos possamos construir o conhecimento no estado em que estamos”, finalizou.
Salas sensoriais
As salas de vivências sensoriais são uma atração a parte no Conecta IF. Nelas, o público experimenta novas sensações ao tocar objetos, ouvir sons, sentir cheiros, tudo de olhos vendados. A experiência é para sensibilizar os participantes a respeito das dificuldades enfrentadas no dia a dia de um deficiente visual.
“Esse é o foco [do projeto]. Essa sensibilização, essa conscientização com a deficiência visual”, explica Francisco Rosemberg, servidor do Campus Taguatinga Centro (CTGC).
Ana Paula Seixas, também servidora do CTGC, falou sobre o projeto e as reações causadas nos participantes. “[A experiência] é um retrato da nossa sociedade. A insegurança, o medo, a individualidade. As pessoas estão sempre desconfiadas e aqui também demonstram isso ao ter contato com o desconhecido”.
A inclusão continua no Conecta IF
Nos dias 6 e 7 será a vez do Encontro de Tradutores e Intérpretes de Libras. O evento, que está em sua terceira edição, pretende oferecer formação continuada para os tradutores e intérpretes de libras do Instituto.
“O objetivo é formar o tradutor e intérprete de libras para que ele possa atuar da melhor forma possível, entendendo a complexidade que envolve os aspectos tradutórios, da língua de sinais e ter recursos para a melhor tradução para o surdo”, explica Jaspion Rocha, tradutor e intérprete do IFB.
“Só a presença do intérprete não garante a acessibilidade. O que garante é a qualidade tradutória. Fazer a voz do surdo e ser a voz em língua de sinais para o surdo é muito importante. E isso deve ser feito da melhor forma possível”, afirma.
Fonte: Comunicação oficial do Conecta IF 2016.
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