Os telhados verdes e outras ações do instituto de Brasília
O Instituto Federal de Brasília (IFB), criado há oito anos, implantou os chamados telhados verdes em seu campus do Plano Piloto (área tombada da capital federal). Os prédios são cobertos com módulos de concreto leve, preparados para receber plantas resistentes à seca e para reter a água da chuva. É uma das medidas adotadas nos 10 campi do instituto, construídos como modelo de sustentabilidade.
Os telhados verdes permitem uma economia no consumo de água correspondente a dois meses de irrigação na área externa, segundo cálculos da diretoria de engenharia da escola. E a quantidade retida pode ser usada na limpeza em geral, em descargas sanitárias e no cultivo de jardins.
A iniciativa tem um efeito cascata ainda mais benéfico, contribuindo para um clima mais agradável, menos quente, já que o telhado verde funciona como um isolante térmico. O uso do ar condicionado acaba sendo menor e o dispêndio de energia elétrica também.
A coleta da água da chuva não ocorre somente nos blocos com telhado verde. O sistema está presente nos 10 campi e há, ainda, outras medidas ecológicas, como o tratamento de esgoto, iluminação por energia solar e estacionamentos com revestimento especial contra acúmulo de poças.
“Enfim, são atitudes que beneficiam não só o IFB, mas igualmente as comunidades próximas”, declarou o reitor Wilson Conciani. “Estamos dando a nossa contribuição a uma cidade que nasceu com essa característica de ser sustentável, aumentando a área verde e diminuindo a poluição, com a troca de carbono.” O reitor arrisca que a economia de energia nos campi gira em torno de 12%, embora não existam parâmetros para o cálculo, já que sempre funcionaram dessa forma.
Assessoria de Comunicação Social do MEC
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