Programação cultural comemora os 100 anos do Cefet do Rio
O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), do Rio de Janeiro, completa 100 anos em 11 de agosto de 2017. Para marcar a data, a instituição preparou uma programação especial aberta ao público. O auge das festividades será o lançamento oficial da medalha comemorativa cunhada pela Casa da Moeda para homenagear a instituição. Essa solenidade terá início às 11 horas, no campus Maracanã, situado na Avenida Maracanã, nº 229.
Às 12 horas, haverá a estreia do novo espetáculo do Bandão do Cefet, grupo institucional que desenvolve atividades educativas e culturais integrando as linguagens musical, poética e dramática. O Bandão cantará em verso e prosa o centenário da instituição. Momentos históricos importantes serão lembrados com músicas populares brasileiras que marcaram época no Rio de Janeiro e no mundo. A história musical do país começa sendo contada em 1917, ano do lançamento do que é considerado o primeiro samba brasileiro – Pelo telefone, do compositor Donga – passa por períodos como o do Estado Novo, que consagrou Carmen Miranda no cenário internacional, e lembra ainda a época dos festivais da canção do período da ditadura militar.
A programação também inclui a apresentação da Companhia Folclórica do Rio. O grupo, formado por professores, funcionários e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), presenteará o Cefet/RJ
com uma amostra de suas produções artísticas. As atividades serão encerradas ao som do Coral da Caixa Econômica Federal.
História – O início das atividades da instituição conhecida como Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) está vinculado à origem do ensino profissionalizante, no ano de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha decretou a criação de Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos estados. No Rio de Janeiro, então capital do país, foi criada a Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, no dia 11 de agosto de 1917, com o propósito de formar professores, mestres e contramestres para os institutos e escolas profissionais do então Distrito Federal, bem como professores de trabalhos manuais para as escolas primárias municipais.
As demandas geradas pelo desenvolvimento de um núcleo urbano-industrial no Brasil, a partir da década de 1930, conduziram à reforma da educação brasileira, em todos os níveis. Nesse contexto, em 1942, a escola de artes e ofícios foi transformada em Escola Técnica Nacional (ETN) e passou a atuar na formação de profissionais especializados para a indústria, ofertando cursos industriais básicos (correspondentes, em termos de nível de ensino, ao segundo ciclo do ensino fundamental) e cursos industriais técnicos (correspondentes ao ensino médio).
Na década de 1960, a instituição ainda recebeu outras denominações – em 1965, passou a se chamar Escola Técnica Federal da Guanabara e, em 1967, Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca. Nesse período, a instituição começou a reduzir, gradativamente, os cursos de nível industrial básico, até deixar de ofertá-los. Em 1966, iniciou a implantação, em convênio com a UFRJ, de cursos de nível superior de curta duração na área de engenharia de operação, para o atendimento das demandas industriais.
Foi essa escola que se transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, em 30 de junho de 1978, elevando-se ao status de instituição de educação superior. A mudança possibilitou a
ampliação e a consolidação da graduação, com a criação de bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Também abriu caminho para o estreitamento das relações com a sociedade, por intermédio de ações e projetos de extensão, e para a implantação de programas de pós-graduação.
Assessoria de Comunicação Social
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