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Verticalização do ensino permite a estudante de Goiás concentrar estudos sobre sua região

Publicado: Sexta, 06 de Outubro de 2017, 10h51 | Última atualização em Quarta, 11 de Outubro de 2017, 10h51 | Acessos: 1406


Arte: ACS/MEC
A verticalização nos institutos federais prevê que os estudantes tenham acesso a todas as etapas do ensino em uma mesma instituição. E foi isso o que aconteceu com Nelmício Furtado da Silva, de Rio Verde (GO). Ele passou pela experiência de fazer o curso técnico, seguido da graduação ao doutorado, no Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Ele foi o primeiro estudante da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de Goiás a conseguir o feito, consolidando, assim, a verticalização do ensino, conforme prevê a lei que criou os institutos.

Nelmício começou os estudos no curso técnico em agropecuária no IF Goiano em 2008. E, no dia 22 de setembro, recebeu o título de doutor em agronomia no campus rio-verdense da instituição.

“Fui fazer o curso técnico na instituição porque ela é renomada na minha região. E escolhi permanecer nesta universidade porque eu queria trabalhar com culturas e pesquisas relacionadas à minha região”, conta Nelmício. “Eu sou de Rio Verde também, então eu não queria ir para uma grande universidade e lá trabalhar com tecnologias e desenvolver pesquisas com coisas que eu não poderia utilizar na minha região mesmo.”  

Ele explica que o fato de ter começado o curso técnico e terminado o doutorado na mesma instituição possibilitou que aprofundasse e desse andamento às suas pesquisas.

“Às vezes você termina a graduação e vai para outra instituição e acaba não conseguindo realmente concluir seus trabalhos”, avalia. Suas pesquisas sobre a cana-de-açúcar tiveram início na graduação e seguiram até o doutorado. Aos 29 anos, ele já teve mais de 80 artigos científicos em revistas e mais de 200 resumos em congressos.

Vantagens - O reitor do IF Goiano, Vicente Pereira de Almeida, explica que a verticalização acontece com a qualificação dos professores e servidores para atuar nos diferentes níveis, tanto nos cursos técnicos como nos superiores, incluindo a pós-graduação.

Na rede pública federal há 40 anos, ele explica que, além de estudar com os mesmos professores, os estudantes têm acesso a toda infraestrutura do instituto. “Como nós trabalhamos com a verticalização, boa parte dos laboratórios os alunos também usam”, disse.

Foi com a verticalização do ensino que a educação superior chegou ao interior. “Até então, para que um jovem terminasse a graduação, teria que procurar as capitais. Hoje, nós estamos ofertando os cursos de mestrado e também do doutorado no interior e isso facilita muito”, ressalta.

Incentivo - Nelmício ingressou na iniciação científica como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e assim permaneceu durante toda a graduação. Em seguida, foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, durante o mestrado e o doutorado. O apoio, afirma, foi fundamental para o seu desempenho. Nelmício ainda fez parcerias com empresas, como usinas, que permitiram a ele desenvolver os trabalhos de pesquisa com redução de custos. 

E ele nem pensa em parar. Pretende ingressar no pós-doutorado também no IF Goiano ou prestar um concurso público para ser professor na mesma instituição que o formou.

Assessoria de Comunicação Social 

 

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