Instituto de Brasília oferece tratamento com equoterapia
O campus de Planaltina, do Instituto Federal de Brasília (IFB), atende a cerca de 80 praticantes de equoterapia, método terapêutico e educacional dirigido a pessoas com transtornos e deficiências. O mais novo participante tem quatro anos e o mais velho, 88. Eles vêm de todo o Distrito Federal e de cidades do Entorno, como Formosa e Planaltina de Goiás (GO).
O método é baseado no movimento tridimensional do cavalo, voltado para abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. Visa não apenas benefícios na saúde dos seus praticantes, mas também de aprendizagem e comportamento. O tratamento é gratuito e dura, no mínimo, dois anos, variando de acordo com cada praticante.
Cada participante recebe um programa específico elaborado pela equipe do programa, composta por 11 profissionais, que incluem fisioterapeuta, psicólogo, professor de educação física, pedagogo e equitador. São 13 cavalos para atender os inscritos no programa.
A atividade é aberta a todo o público. São 80% das vagas destinados aos alunos da rede pública do DF, 10% aos alunos do IFB e os outros 10% são distribuídos para a comunidade em geral, sem vínculo com escola ou instituição pública. Contudo, para a prática é necessária indicação médica e avaliação da equipe do programa.
“Os benefícios de são ordem biopsicossocial: físico, emocional, psicológico, de comportamento, de aprendizagem na escola”, explica o coordenador de equoterapia do campus, Luciano Cedraz. De acordo com ele, a lista de espera tem cerca de 100 pessoas.
A cada seis meses a equipe faz a avaliação dos resultados obtidos pelos praticantes. Os interessados podem procurar o IFB, pois a medida que os praticantes concluem suas participações, novas candidatos são chamados. O critério é o tempo de inscrição.
Em março, o programa completa 18 anos. Teve início no antigo Colégio Agrícola e foi mantido, com a instalação do IFB, por meio de parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal. O IFB oferece o espaço físico e a secretaria, os profissionais. O projeto é filiado à Associação Nacional de Equoterapia (Ande).
Obtenha outras informações na página do IFB
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