Ministra substituta participa de bate-papo com Senai e internautas
A ministra substituta da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, participou na manhã desta quinta-feira, 1º de fevereiro, de um bate-papo com o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, que também é diretor-superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi). A conversa, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, foi transmitida ao vivo na página do Facebook do MEC e do Senai, teve a participação de internautas e abordou temas como os desafios de implantação do Novo Ensino Médio, especialmente do ponto de vista da oferta da formação técnica e profissional.
Na avaliação de Maria Helena Guimarães de Castro, a prioridade neste momento é preparar os professores para a implementação do novo sistema. “Nós encaminharemos ao Conselho Nacional de Educação (CNE), agora no mês de março, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio”, adianta a ministra substituta. “Os estados são responsáveis pelo ensino médio e 85% dos alunos brasileiros estão em escolas estaduais. Assim, os estados já começam a preparar a implementação do Novo Ensino Médio”, completa.
Durante o encontro, foi discutida uma experiência pedagógica iniciada pelo Sesi, em parceria com o Senai, de implantação do Novo Ensino Médio integrado ao curso técnico de eletrotécnica. “Essa é uma experiência inovadora, pioneira e estamos fazendo tudo de forma integrada com a reforma do ensino médio”, explica Rafael Lucchesi. “É tudo baseado nas áreas de conhecimento, competências e habilidades. Na verdade, nós estamos convergindo para um modelo que é praticado na maior parte dos países que tem sistemas educacionais avançados. As novas diretrizes da reforma do ensino médio são uma transformação importante e emancipatória. ”
A primeira turma começou na última segunda-feira, 29 de janeiro, em Aparecida de Goiânia (GO). Outras turmas vão iniciar as aulas entre os dias 1º e 15 de fevereiro no Espírito Santo, na Bahia, em Alagoas e no Ceará. Ao final de três anos, os alunos terão o diploma de conclusão do ensino médio e de profissional técnico em eletrotécnica.
A proposta pedagógica prevê que, no primeiro ano, já ocorra uma preparação para o mundo do trabalho que inclui iniciação profissional para a indústria, orientação profissional e desenvolvimento de competências socioemocionais.
No segundo ano, além das áreas de conhecimento, os alunos terão acesso aos fundamentos e práticas de formação para a área industrial de energia. Já no terceiro ano, a carga horária prevista para a formação técnica e profissional é dedicada às aprendizagens específicas do curso técnico em eletrotécnica, com possibilidade de certificações intermediárias ao longo do itinerário formativo.
Prestação de contas – Para a ministra substituta, esse diálogo é importante pois sinaliza o momento de prestar contas, atender ao público e informar a respeito de tudo o que está sendo feito na educação brasileira. “O debate é essencial para que a sociedade possa, progressivamente, entender bem a reforma do ensino médio, as iniciativas que estão começando e as mudanças que estão em andamento”, comentou. “Nós temos um mundo muito dinâmico e a educação é o principal motor das mudanças que o mundo está enfrentando. Sem preparar bem as crianças e os jovens, nós não conseguiremos enfrentar essas mudanças. ”
Assessoria de Comunicação Social
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