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Nova tecnologia deve chegar em 2019 a todas as regiões do país

Publicado: Sexta, 21 de Dezembro de 2018, 14h35 | Última atualização em Segunda, 14 de Janeiro de 2019, 14h35 | Acessos: 3272

O Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME), tecnologia que prevê aulas presenciais com a participação de um segundo professor em estúdio, será expandido no próximo ano. Já implantado em escolas de 18 estados, deve contar com a adesão de mais nove secretarias estaduais de educação, totalizando 500 escolas, em 24 estados, além do Distrito Federal. A iniciativa é desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

“É uma forma inovadora de democratizar o acesso à educação e de promover a integração entre as nossas juventudes e professores. Eles podem trocar conhecimentos e experiências com colegas de qualquer lugar do país, que vivem realidades completamente diferentes”, pontua o ministro da Educação, Rossieli Soares.

Para a presidente do Consed e secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Cecília Motta, o CNME é de fundamental importância para a educação. “É um instrumento que promove a equidade e a igualdade para todos os alunos e, sem dúvida, faz diferença na qualidade educacional”, avalia Cecília Motta.

Outra novidade para o próximo ano é que as aulas serão transmitidas a partir de Brasília, em um estúdio que está sendo montado nas dependências do MEC. Atualmente, a transmissão acontece a partir de Manaus. Também serão distribuídos 500 kits de robótica para cada uma das escolas participantes. O MEC pretende, ainda, estender o programa para alunos do ensino fundamental.

Iniciativa – O CNME é uma metodologia de educação presencial mediada por tecnologia. Os alunos das escolas participantes assistem aulas simultaneamente a partir de um estúdio, com a presença de educadores tanto no espaço de transmissão quanto em sala de aula.

O lançamento ocorreu em novembro, para 150 escolas de 17 estados e do DF, beneficiando 10 mil alunos de ensino médio.

O projeto é pautado pelos princípios da igualdade de acesso, permanência na escola, liberdade de aprender, pluralismo de ideias e autonomia do professor.

Todos os custos de equipamento e formação de professores são financiados pelo MEC. O investimento total para implementação nos estados é de R$ 40 milhões.

Na primeira fase, em 2018, fizeram a adesão Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, e Distrito Federal. Para 2019, além destes, estão confirmados Acre, Bahia, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Assessoria de Comunicação Social

 
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