Oficina procura estimular busca de soluções aplicadas à saúde
Estudar um problema e propor soluções inovadoras por meio do trabalho em equipe, essa é a fórmula da 2ª Oficina de Inovação em Saúde – MedHacker, parte integrante da programação do estande do Ministério da Educação na 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. Com início nesta segunda, 19, a oficina reúne estudantes de cursos técnicos e superiores dos institutos federais de Brasília, Goiás, Goiano e Mato Grosso do Sul.
Durante os quatro dias, eles serão motivados a construir soluções inovadoras para subtemas relacionados com o processo de comunicação médico-paciente. Divididos em quatro equipes, os estudantes de áreas como engenharias, química, informática e gestão pública têm o apoio de mentores – médicos da Unifesp. Eles auxiliam os alunos na organização e no desenvolvimento das ideias do grupo. O resultado final será apresentado na forma de protótipos, na próxima quinta-feira, 22, a partir das 13h.
"É um processo de inovação aberta, construído de forma colaborativa. Na oficina, eles serão estimulados a desenvolver competências como o relacionamento interpessoal, visão sistêmica e flexibilidade, sempre buscando um produto final que atenda ao cliente, neste caso o paciente, e exercitando a criatividade e a inovação", explica Andrea Andrade, coordenadora de inovação da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
Já Paulo Schor, médico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e um dos principais expoentes da metodologia MedHacker no Brasil comenta que a oficina não se limita ao desenvolvimento de protótipos. "A oficina de inovação em saúde, obviamente, procura responder aos problemas que verificamos na ponta, como médicos. Entretanto, ela tem um caráter educativo muito forte. Esses alunos aprendem lições que vão levar para a sua trajetória pessoal e profissional", disse.
MedHacker – Iniciado em 2013, trata-se deiniciativa do departamento de Bioengenharia Ocular da Unifesp. O objetivo é construir uma agenda de oficinas práticas com estudantes para a promoção da pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à saúde.
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