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Educação profissional busca suprir demanda de mão de obra qualificada

Publicado: Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 14h34 | Última atualização em Segunda, 14 de Janeiro de 2019, 14h34 | Acessos: 3330

A educação profissional, científica e tecnológica tem papel fundamental dentro do competitivo mercado de trabalho brasileiro. Além dos 38 institutos federais espalhados pelo país, existem escolas, centros federais de Educação Tecnológica (Cefet) e outras instituições que buscam suprir uma demanda por mão de obra qualificada e certificada. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Romero Raposo, é o convidado da edição desta quinta-feira, 20, do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

Na entrevista, o secretário destacou a importância da educação profissional para o desenvolvimento do país. “É extremamente importante. Infelizmente, ainda temos no Brasil índices abaixo de países considerados desenvolvidos. Na minha opinião, esse é o grande desafio da educação aqui no Brasil”, afirmou Romero Raposo. “Com a reforma do ensino médio, caracterizamos o quinto eixo de itinerário formativo, que corresponde à educação profissional e tecnológica. Ela é importante porque está aliada ao desenvolvimento econômico de um país, à produtividade, e não somente ao setor industrial”.

Romero Raposo ressaltou que a educação profissional acarreta a ampliação das oportunidades para os jovens. “Quando o jovem é certificado, ele sai pronto para entrar no mercado de trabalho. Já sai um passo à frente dos estudantes que apenas fizeram o ensino médio normal, pois ele já tem uma experiência”, reforça o secretário.

Investimento – Em 2018, o investimento do MEC na rede tecnológica, considerando pessoal, custeio e investimento, girou em torno de R$15 bilhões, dos quais 80% se referem a pessoal e folha de pagamento e R$3 bilhões a gastos discricionários. “Nós também temos outras rubricas de investimento no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Proedu e na Redetec. Então, quando você soma os gastos com a rede federal com os de outros programas e ações que nós temos dentro da Setec, estamos falando em algo em torno de R$ 16 bilhões”, detalhou Romero Raposo.

Hoje, a rede federal tem aproximadamente 80 mil servidores, entre técnicos administrativos e docentes da carreira Básico, Técnico e Tecnológico (BTT). Com relação aos alunos, esse número é de mais de 1 milhão. “É uma rede bastante consistente. Nós estamos em todas as mesorregiões do Brasil, em mais de 90% das microrregiões. Em qualquer região do Brasil você vai encontrar alguma instituição, alguma unidade da rede federal”, explicou o secretário da Setec. “A rede federal, hoje, é uma referência de educação profissional no Brasil. Acho que o caminho é continuar investindo para consolidá-la”.

BNCC – A implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai afetar diretamente a educação tecnológica. “Agora o ensino médio deixa o estudante como protagonista, dando a ele opções através de itinerários formativos, projetos, disciplinas”, disse Romero Raposo. “Assim, a gente acredita que isso vai ser um marco na educação profissional”.

Assessoria de Comunicação Social

 

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